Escrito por Darlene Oliveira em http://www.chentaichichuanportugal.com
Qui, 30 de Dezembro de 2010

TAI CHI CHUAN E O CHI KUNG -Troncos diferentes a mesma Raiz



O QUE O PRATICANTE DE ARTES MARCIAIS CHINESAS DEVE SABER
(Favor ler este documento caso esteja interessado em praticar UMA ARTE MARCIAL CHINESA)

Normalmente quando alguém quer realizar uma actividade desportiva uma das perguntas que mais frequentemente é colocada é:

1- Como escolher o local e o professor de AMC Artes Marciais Chinesas?
2- Como escolher a escola para se formar como professor?

MAIS?
Onde praticar e com quem? Como seleccionar um treinador?
Quem ensina Tai Chi Chuan e Qigong?
Qual a diferença entre estas duas artes?

1 Onde praticar e com quem? Como seleccionar um treinador?
2 Quem ensina Tai Chi Chuan e Qigong?
3 Qual a diferença entre estas duas artes?

O QUE É O TAI CHI E O QIGONG – Primeiro comece por perceber o que é o Tai Chi e o Qigong (pertence as Artes Marciais Chinesa). Esta não é só e apenas uma prática física. Consultar alguns livros no início e ver alguns sites e clipes e observar as diferentes práticas destas modalidades que englobam diferentes técnicas e estilos.
As Artes Marciais Chinesas, tem por trás uma filosofia de vida e no caso do Tai Chi e do Qigong, a sua prática pode incluir actividades para o corpo, que nos proporcionam flexibilidade, equilíbrio, manutenção da saúde e gestão da doença. A prática do Tai Chi e do Qigong é sem sombra de dúvida um dos caminho essencialmente da prática do ser que nos conduz a um estado elevado de consciência e de harmonia do corpo e mente.
Questione-se sobre o seu objectivo com o da modalidade escolhida. Isto ajuda a decidir qual o estilo de Tai Chi ou Qigong mais adequado ao seu corpo e mente. A maior parte das aulas tem uma duração de 1h ou 1,5h e engloba diferentes técnicas.

O PROFESSOR(A) – De seguida os praticantes devem procurar um bom professor no caso da nossa modalidade um Treinador reconhecido pela FPAMC ) – Federação Portuguesa de Artes Marciais Chinesa
Deve-se praticar num lugar onde a formação do professor seja reconhecida pela Federação que tutela a Modalidade se não for o caso duvide. Assim não existem professores, instrutores e ou monitores de Tai Chi ou Qigong mas sim treinadores que podem ter diferentes níveis I, II, III ou IV. Essa informação está sempre disponível no site da FPAMC.
Uma das primeiras coisas que se deve procurar no treinador é se este está dentro de uma associação que conste da lista de associações reconhecidas no site da FPAMC.
Enquanto treinador deverá ser um professor acessível a todas as pessoas, quer tenham já praticado ou não a modalidade e que tenha um conhecimento suficiente da sua profissão, uma vez que é Treinador Certificado. Sendo um treinador certificado deve ter de forma visível na sua sala de aulas as suas credenciais emitidas pelo IDP – Instituto Português de Desporto. Pois só estas é que são válidas. E deve apresentar estas sempre que lhe for solicitado.

Pode ser uma pesquisa demorada e pode levar algum tempo a escolher/encontra a pessoa lugar certo pois existem diferentes treinadores para diferentes tipos de estilos. Primeiro decida qual o tipo de estilo de Tai Chi, assim teria: Yang, Wu, Chen, Sun e Wu/Hao. Deve-se escolher o mais indicado para si e depois peça para efectuar uma aula experimental (normalmente com os melhores professores a 1ª aula é grátis). Fale com o professor ou professora e pergunte-lhe onde efetuou a formação (nos dias de hoje ser formado na china a ou por entidades chinesas (ou ter formação fora do pais não chega), não significa necessariamente que a formação seja melhor. Em Portugal há boas escolas/associações e treinadores de AMC e de Tai Chi e Qigong pelo pais.
Verifique se essa escola/associação realmente existe (há diplomas via internet nos dias que correm) podem sempre ver se a escola, associação e treinador está no site da federação www.FPAMC.com. Deverá praticar com pelo menos 3 a 4 professores diferentes, preferencialmente de escolas diferentes. Fuja dos fundamentalistas e daqueles que lhe dizem ensinar o melhor Tai Chi, pois isso não existe! Igualmente não se deixe impressionar se o professor pertence a esta ou aquela escola, a esta ou aquela associação. Isso é conversa, o que interessa é a prática. Um bom professor não deve ser a “estrela da aula”. Todos são iguais, sendo diferentes! Observe o tom de voz e o decorrer da aula, fale com os colegas no final da aula. O professor(a) não deverá ser um “fala barato” nem um animador cultural, mas também não deve “entrar mudo e sair calado”. Suspeite de fanatismos quando lhe impingirem logo na 1ºaula determinadas regras, do género “o seu professor é o seu mestre espiritual”, “aqui ensinamos o tai chi primordial, original ou ortodoxo” ou “aqui seguimos a linhagem tal e tal que é a original”. Isto é conversa para os principiantes, para captar novos alunos. Um bom Treinador não tem medo da concorrência pois sabe que são os alunos que o escolhem e não ele (a) a escolher os alunos. Seriedade, honestidade e prática constante e deontologia (dever ser) devem ser atributos de um bom professor. Como em tudo a experiência e o número de anos de prática são muito importantes. Pergunte se ele ou ela faz formação habitualmente. Como em todas as profissões reciclar conhecimentos é crucial e a nível nacional existem as Federações para isso no caso das artes marciais temos FPAMC. Que é uma Federação com Utilidade Publica. Tenha sempre em atenção fazer um curso de Tai Chi há 5 anos pode não ser suficiente.
Um licenciado em educação física ou treinador de outra arte marciais pode não perceber nada de AMC Artes Marciais Chinesas nomeadamente do kung Fu, Tai Chi e de Qigong. Não existem habilitações académicas específicas para ser professor de Artes Marciais Chinesas. O que conta é o domínio das técnicas ensinadas, o saber explicar e o saber corrigir e a formação efectuada. Normalmente os professores inexperientes ou com formação inadequada limitam-se a ensinar “coreografia” formas/movimentos como se fosse uma dança, pois pouco mais sabem. Normalmente os noviços optam em função do preço. Nada mais errado! Os melhores professores costumam cobrar mais caro, pois já investiram mais na sua formação pessoal, efectuam formação em intervalos periódicos e viajam frequentemente para praticar com os Grandes Mestres de tai chi. Lembre-se que a função de um professor é ensinar, e não praticar alegremente ao mesmo tempo que os alunos. Quem os irá corrigir? No inicio faça perguntas difíceis, seja exigente. Um bom professor não tem de pretender saber tudo sobre Artes Marciais Chinesas. Mas depois aceite a autoridade e a direcção da aula por parte do professor e efectue as técnicas propostas. Um bom professor deve ser simples e humilde, falar numa linguagem clara. Nada de mais errado do que falar só para elites. Não existem eleitos no Tai Chi Chuan. O Tai Chi e Qigong existe respectivamente desde os finais de 1600 e há mais de cinco mil anos e é para todos (excepto se tiver alguma contra indicação física ou mental). Um professor de artes marciais chinesa não adiciona outras técnicas a modalidade que ensina, já existem muitas técnicas no tai chi chuan para aprofundar. Inserir Reiki, Yoga, Pilates (com o devido respeito por estas técnicas) no meio de uma aula de tai chi ou qigong é sinal de que se sabe pouco. Um bom professor de Artes Marciais Chinesas ensina exclusivamente. Existem bons profissionais destas práticas ancestrais.

Assim em jeito de resumo: Deve-se praticar num lugar onde a formação do professor seja reconhecida pela Federação que tutela a Modalidade se não for o caso duvide. Assim não existem professores ou monitores de Tai Chi ou Qigong mas sim treinadores que podem ter diferentes níveis I, II, II ou IV. Essa formação está sempre disponível no site da FPAMC.
Uma das primeiras coisas que se deve procurar no treinador se está dentro de uma associação que conste da lista de associações reconhecidas no site da FPAMC. e se é certificado pelo IDP Instituto do Desporto.
Enquanto treinador deverá ser um professor acessível a todas as pessoas quer tenham já praticado ou não a modalidade e que tenha um conhecimento suficiente da sua profissão, uma vez que é treinador certificado. Sendo um treinador certificado deve ter de forma visível na sua sala de aulas as suas credenciais emitidas pelo IDP - Instituto Português de Desporto. Pois só estas é que são validas.

Querendo praticar um Arte Marcial Chinesa então ...
Qual a diferença entre estas duas artes? O que é o Tai Chi? Que é o Qigong?

Existem de facto diferenças, no entanto, para o praticante mais experiente estas diferenças acabam por se diluir na sua prática diária mostrando que existe uma complementaridade entre estas duas artes. Assim, este artigo é direccionado para o praticante iniciado de forma a permitir uma escolha mais informada sobre estas duas práticas.

O Tai Chi Chuan o que é?
Numa tradução livre Tai Chi Chuan ou TaiJiQuan significa “A Arte Marcial da Via Suprema” existem cinco escolas principais – A escola Yang, Chen, Wu, Wu Jian e Sun. As outras escolas que existem são variações dos estilos atrás mencionados. As escolas mais comuns são as escolas Yang e Chen. Cada estilo tem as suas características o estilo Yang por exemplo é conhecido pelo seu movimento contínuo enquanto o estilo Chen por movimentos que combinam a fluidez com movimentos mais explosivos. Embora o Tai Chi Chuan tenha como raiz uma abordagem marcial hoje em dia muito poucos professores o ensinam como tal. Assiste-se a uma prática do Tai Chi Chuan mais como uma arte direccionada para a terapia. Esta migração de arte marcial para terapia deu-se no inicio do Século a partir de meados do XX quando alguns artistas marciais não só de Tai Chi Chuan mas também de outras artes como o Ba Gua Zhang ou Xing Yi Chuan incluíram nestas artes exercícios mais suaves e que quando executados por “pessoas comuns” estas pudessem tirar benefícios disso. Todas estas artes quando praticadas mesmo na sua vertente puramente marcial apresentam benefícios grandes para a saúde de quem as pratica mas nestas versões mais puras menos pessoas poderiam usufruir dos seus benefícios por serem mais exigentes fisicamente. Em algumas escolas de Tai Chi Chuan a compreensão dos movimentos internos do corpo e da Energia Vital do praticante passa também por uma abordagem ao Qigong mas esta abordagem difere de escola para escola. Embora possa também ser praticado por qualquer nível etário, tal como o Qigong necessita muitas vezes de algumas adaptações no caso dos praticantes com mais idade e com pouca consciência corporal.

Estrutura de uma aula de Tai Chi Chuan.
A estrutura de uma aula varia bastante dependendo do professor e do estilo que pratica. Mas na actualidade o aluno poderá sempre contar com a forma ou “coreografia” um conjunto movimentos soltos relacionados com a forma ou até mesmo movimentos de Qigong que podem ser feitos como aquecimento. Mais tarde à medida que o aluno progride poderá praticar também trabalho a dois que no Tai Chi Chuan é denominado por Tui Shou e posteriormente passar às aplicações marciais.

Benefícios do Tai Chi Chuan
Toda a pratica do Tai Chi tem sempre a vertente saúde não existe um tai chi de vertente para a saúde e um Tai Chi “não saúde”, todo o Tai Chi Chuan tem efeitos semelhantes ao Qigong sendo dois caminhos que a longo prazo se cruzam. Marcialmente o Tai Chi Chuan é uma arte de combate eficaz que poderá ser indicada para quem procura uma filosofia mais interna das artes de combate. Também alguns professores ensinam Tai Chi Chuan com armas como a espada, o sabre, o leque ou o bastão o que para alguns alunos pode ser também atractivo embora adverte-se que tradicionalmente poderá levar alguns anos a chegar a esse estágio.

Pontos em Comum e Benefícios.
São duas artes bastante poderosas para activar, regular e fortalecer a Energia Vital.
São actividades completas pois permitem trabalhar o Corpo, a Energia Vital que nele circula e a Mente em níveis que gradualmente vão sendo aprofundados.
Exigem prática e dedicação no sentido de intensificar os seus efeitos. Tradicionalmente diz-se que 20% do trabalho é feito nas aulas e 80% em casa.
Com as devidas adaptações podem ser praticados por qualquer escalão etário.
Frequentemente os praticantes referem que ficam mais relaxados e dormem melhor nos dias que praticam ou que durante o dia se sentem mais aptos a lidar com situações de mais tensão.
São métodos excelentes de prevenção de doenças crónicas e desequilíbrios que surgem com o passar dos anos. Dores posturais, dores e fraqueza nos membros inferiores, perca de equilíbrio, perca de agilidade, questões relacionadas com o aparelho respiratório, hipertensão e falta de coordenação.
Tal como todas as artes têm princípio mas não tem fim e para os praticantes mais dedicados o Qigong e o Tai Chi Chuan são portas que lhes permitem aceder à terapia, à história e à arte chinesas. No passado estudar uma arte marcial como o Tai Chi Chuan ou terapêutica como o Qigong era equivalente a estudar pintura, medicina, astrologia ou história tal é a profundidade e riqueza que estas duas artes possuem.

Qigong o que é?
Qigong ou Chi Kung numa tradução mais directa pode significar a arte de trabalhar/regular o Chi ou Qi. Chi pode ter muitas traduções dependendo do contexto onde é utilizado. Quando utilizado no contexto Qigong alguns autores traduzem como Energia Vital. Nesta arte a regulação do Chi é feita através de exercícios que actuam sobre o movimento, a respiração e sobre a mente. Existem milhares de exercícios ou conjuntos de exercícios – que se denominam por formas ou métodos, criados para a regulação da Energia Vital do praticante. Estes métodos podem ser subdivididos três escolas mais comuns – O Qigong Médico ou Terapêutico e que assenta maioritariamente na teoria energética da Medicina Tradicional Chinesa, Qigong Religioso associado a correntes religiosas das quais as mais comuns são a Taoista, Budistas e Tibetana e o Qigong Marcial praticado por escolas de artes marciais ou em templos como na região de Shaolin ou Wudang. O mais corrente e mais usual – Pelo menos em Portugal são as escolas ligadas à tradição Terapêutica do Qigong. Embora também existam abordagens religiosas e marciais ao Qigong estas encontram-se muitas vezes inseridas também no Qigong Médico complementando-se. Um praticante de artes marciais poderá recorrer à prática do Qigong Terapêutico para sarar lesões ou questões relacionadas com a sua saúde que o impedem de progredir no seu treino marcial. Da mesma forma um praticante de Qigong Religioso poderá utilizar Qigong Terapêutico de forma a melhorar a sua condição física e energética para potenciar ainda mais a sua energia espiritual Qigong é um exercício que pode ser praticado em todas as idades nos praticantes mais velhos auxilia a preservar e a fortalecer a sua Energia Vital e nos praticantes mais jovens auxilia-os a focar de uma forma mais consciente o seu potencial Fisco/Energético.

Estrutura de uma aula de Qigong:
O aluno poderá encontrar aqui muitas variantes dependendo do estilo de Qigong e do Treinador. No geral existem três formas de fazer Qigong de pé, sentado ou deitado estas podem-se subdividir em duas categorias de Qigong dinâmico e Qigong “estático”. No Qigong dinâmicos incluem-se movimentos fluidos ou rápidos, passos e também se podem aqui incluir a auto-massagem, massagem que o praticante faz a ele mesmo sobre pontos de acupunctura ou trajectos de meridianos. Os movimentos de Qigong podem ser feitos isoladamente ou apresentados em coreografias que são chamados formas. O Qigong “estático” inclui posturas meditativas de pé, sentadas ou deitadas.

Benefícios do Qigong.
Embora os benefícios sejam difíceis de quantificar pois dependem do tempo que o aluno investe na prática, da sua capacidade motora e estado da sua Energia Vital, assiste-se com a prática regular a uma melhoria da postura e em alguns casos à melhoria de desequilíbrios crónicos como as situações respiratórias e dores resultantes de tensões musculares. Alguns praticantes sentem também benefícios em questões relacionas com a ansiedade, agitação e dificuldades de concentração. O equilíbrio e a resistência dos membros inferiores também é melhorado graças ao trabalho que incide sobre as pernas.

Diferenças entre as aulas de Qigong e Tai Chi Chuan.
Existem algumas diferenças básicas para o praticante que quer iniciar a prática destas duas artes ou para o praticante mais avançado. Com o tempo de estudo as diferenças diluem-se e estes dois sistemas de treino tornam-se complementares tocando-se em cada vez mais pontos à medida que se progride no treino.

A raiz do Qigong assenta maioritariamente numa vertente mais terapêutica embora podendo também evoluir para uma prática marcial.

O Tai Chi Chuan tradicional provém de uma raiz marcial embora hoje em dia a sua prática seja maioritariamente voltada para a saúde e bem estar, o que é um erro uma vez que os princípios de marcialidade estão revestidos na sua matriz como exercícios que trabalho de forma profunda o corpo e a mente e a “eliminação” dos princípios marciais retira a verdadeira essência do Tai Chi Chuan.
O Qigong na generalidade para o praticante iniciado apresenta movimentos mais simples de executar e compreender no entanto poderá também ter formas e movimentos bastante complexos.

O Tai Chi Chuan como é ensinado hoje em dia tem como prática de base uma forma ou coreografia o que implica fixar movimentos encadeados. Para alguns alunos poderá ser um desafio para outros pode ser desmotivante. No entanto dependendo do treinador esta sequência de movimentos poderá ser segmentada em várias partes mais simples de forma a facilitar a aprendizagem do aluno.

Numa fase inicial os exercícios poderão ser mais fáceis de replicar em casa pois na maior parte dos sistemas de Qigong estes exercícios não precisam de muito espaço físico para ser executados.

O Tai Chi Chuan necessita de espaço em casa pois as sequências tradicionais exigem espaço e são menos fáceis de repetir em casa numa fase inicial.

Geralmente a fase de adaptação do Qigong é mais curta e exige no inicio menos treino.

A fase de adaptação poderá ser mais longa e exige mais trabalho de casa para recordar a forma ou a “coreografia”. No entanto esta questão depende da capacidade do aluno de memorizar e do seu empenho.

No Qigong habitualmente na maior parte dos estilos é possível iniciar as aulas em qualquer altura do ano letivo

No Tai Chi Chuan nem sempre poderá ser fácil iniciar uma aula a meio do ano lectivo quando os alunos que começaram no inicio do ano já avançaram bastante na forma ou coreografia. No entanto, esta questão depende sempre da adaptabilidade do professor e do aluno.

No Qigong poderá ser mais fácil para pessoas de idade mais avançada praticarem pois além dos movimentos poderem ser mais simples permite variações sentadas ou deitadas.

Numa abordagem mais tradicional do Tai Chi Chuan a dificuldade de fixar os movimentos pode ser um obstáculo em conjunto com algumas limitações motoras. Existem nas abordagens mais ocidentalizadas do Tai Chi Chuan classes específicas para idades mais seniores que conseguem contornar as limitações que surgem em pessoas de idade mais avançada.

Conselhos Finais antes de praticar.

Experimente algumas aulas e perceba o que é que estas aulas trazem de novo ao seu dia-a-dia. Dorme melhor? sente-se mais calmo? sente-se com mais energia? Não sente nada de novo? Por outras palavras, não decida só com a cabeça decida também com o corpo.

Fale com os professores no sentido de perceber se a actividade é ou não indicada para si. Mas lembre-se que há perguntas que só podem ser respondidas pela prática ou por algum tempo de estudo.
Não intelectualize muito sobre o que pretende fazer. Lembre-se como as crianças aprendem a andar de bicicleta – vão directamente ao seu “objecto de estudo”, não lêem sobre o assunto, não precisam de roupas especiais ou de um dia especial para pegar na bicicleta simplesmente investem na acção.
Tradicionalmente diz-se que 100 dias são o tempo em que o corpo demora a mudar. Perseverança e prática diligente são factores chave para quem deseja obter benefícios destas duas artes.
Ao ler este artigo e como artigo de fundo agradecia que fosse deixado um comentário. Obrigado.